Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Investimentos

Sábado, Dia 08 de Dezembro de 2018 as 04:12:48



O MERCADO, 6ª feira: Temor de Recessão fez Ibovespa sucumbir às Quedas das Bolsas em NY


Diário do Mercado na 6ª feira, 07.12.2018
 
Ibovespa não resistiu às quedas das bolsas de Nova York e sucumbiu
 
Comentário.
 
Os temores de recessão futura nos EUA dominou os mercados de risco nesta 6ª feira. Declarações do presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, que votará no próximo ano, entre as quais a postergação da elevação de juros pelo Fed em 19 de dezembro próximo e que a inversão na curva de juros dos títulos do Tesouro norte-americano traz o risco de recessão.
 
A rentabilidade do título de 2 anos está agora acima daquele de 5 anos e ambos não distantes da taxa do título de 10 anos. Assim, os índices das bolsas de Nova York abriram para baixo e mantiveram tendência declinante ao longo de todo o pregão.
 
O índice brasileiro, apesar de operar o tempo todo com deslocamento superior paralelo, não resistiu e na hora e meia final entrou definitivamente em campo negativo até seu fechamento.
 
Ibovespa.
 
As ações da Petrobras avançaram, na esteira da alta do petróleo, mas, os papéis da Vale e do setor de bancos não resistiram e ajurdaram a pressionar o índice para baixo.
 
O Ibovespa fechou aos 88.115 pts (-0,82%), acumulando -1,55% na semana (e no mês), +15,33% no ano e +21,56% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 11,174 bilhões, sendo R$ 10,904 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 5 de dezembro (último dado disponível), houve saída de capital estrangeiro de R$ 241,053 milhões, passando o saldo negativo no ano para R$ 7,34 bilhões.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IPCA de novembro registrou deflação de 0,21%, após alta de 0,45% em outubro, sendo a menor taxa para estes meses desde 1994 (Plano Real). O indicador passou a acumular +3,59% no ano e +4,05% em 12 meses.
 
No índice geral, o grupo transportes e o habitação foram os principais impactos para baixo, em -0,14 p.p. e -0,11 p.p., respectivamente, com as baixas dos preços da gasolina e da energia elétrica (bandeira amarela); já o grupo alimentos e bebidas foi o maior impacto positivo, em +0,10 p.p.
 
O IGP-DI/FGV também mostrou deflação em novembro, de -1,14%, versus +0,26% em outubro. No ano, o índice acumula +7,58% e em 12 meses, +8,38%. 
 
Nos EUA, a criação de vagas na economia (payroll) veio abaixo do nível esperado de 200 mil novas vagas de trabalho, atingindo somente 150 mil. A taxa de desemprego manteve-se em 3,7% pelo terceiro mês consecutivo e o salário médio por hora aumentou 0,22% em novembro, e 3,1% se comparado ao mesmo período de 2017.
 
Câmbio e CDS.
 
A divisa norte-americana subiu frente ao real, devido principalmente, ao resultado fraco da criação de vagas na economia e ao anúncio feito pela Opep do corte de produção de petróleo de 1,2 milhões de barris por dia.
 
O dólar comercial (interbancário) findou cotado em R$ 3,8950 (+0,39%), acumulando +0,96% no mês, +17,50% no ano e +18,43% em 12 meses. O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos regrediu de 212 pts para 208 pts hoje.
 
Juros
 
Na sessão regular de hoje os juros fecharam em baixa, apresentando um recuo significativo nas taxas de curto prazo, impactadas pela deflação do IPCA e do IGP-DI em novembro. O DI para janeiro de 2020 encerrou em 6,79% ante 6,88% de ontem. O DI para janeiro de 2021 caiu de 7,91% para 7,82% hoje. O DI para janeiro de 2023 fechou em 9,10% de 9,13%. O DI para janeiro de 2025 caiu de 9,70% para 9,69%.
 
Para a próxima semana.
 
No Brasil: IPC-S, IPC FIPE, IGP-M 1ª prévia, Taxa Selic, Vendas a varejo, IGP-10 e Volume do setor de serviços.
Nos EUA: IPC, Orçamento mensal, Vendas no varejo, Produção industrial, PMI Manufatura e Estoques de empresas.
Na China: IPP, IPC, Balança comercial, Investimento estrangeiro direto, Vendas no varejo, Produção industrial e Novos empréstimos.
Na Alemanha: IPC e PMI Manufatura.
Na França: IPC, PMI Manufatura.
No Reino Unido: Produção industrial.
Na Zona do Euro: Produção industrial e BCE - decisão sobre política monetária.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 6ª feira, 07.12.2018, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALAVES, CNPI-T, e 
WESLEY BERNABÉ, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALAVES, CNPI-T, e WESLEY BERNABÉ, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
PETROBRAS: Resultado no 4º Trimestre/2023: Empresa Robusta 21/03/2024
PETROBRAS: Resultado no 4º Trimestre/2023: Empresa Robusta
 
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza 30/10/2023
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza
 
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo 30/10/2023
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo
 
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos 09/10/2023
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos
 
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO 09/10/2023
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO
 
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO 09/10/2023
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO
 
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir 18/09/2023
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir
 
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente. 04/09/2023
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente.
 
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador 04/09/2023
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador
 
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO 03/09/2023
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites